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sábado, 7 de abril de 2012

Cozinha Regional Brasileira - Cozinha do Norte

Temos a visão de que nosso país é abençoado por Deus, pois somente em nossa pátria, existem grandes raizes culturais e grandes variedades de frutas e verduras que muitos chef''s internacionais se encantam e instalam-se aqui.

A Cozinha nortista (compõe os Estados do Amazonas, Pará, Tocantis, Rondônia, Acre, Amapá e Roraima) têm grandes influencias indígenas, e estas influencias são vistas em suas preparações em que estão sempre presentes a caça, pesca, frutas nativas e em muitos casos a mandioca.

Partindo disto, podemos então destacar que a cozinha nortista, tráz as culturas dos primordios da nossa terra, assim, preservando aquilo que nossos antepassados nos deixaram.

As grandes riquesas do Brasil, estão no cultivo de frutas e verduras que somente são encontradas no nosso território, como por exemplo: a Mandioca

Mandioca, Patrimonio Cultural

Não se sabe ao certo o surgimento da mandioca, mais os indícios é de que suas primeiras raízes foram encontradas no brasil, entre a Amazônia e o cerrado.

A lenda tão conhecida por nõs brasileiros é de que:

  “A filha de um chefe indígena engravidara sem contato masculino, como em sonho comunicara um homem branco ao pai furioso que, com esta notícia, se acalmo. Nasceu uma menina deslumbrante, de nome Mani, morta ao fim de um ano, sem doença e sem dor. Do túmulo surgiu um arbusto novo. A terra fendeu-se. Encontraram raízes que eram as primeiras mandiocas, fortificantes e poderosas. Mandioca, de Mani-oca, a casa de Mani.”

Durante muito tempo, foi alimento de milhares de indios entre o  periodo de pré-colonização, e com a chegada dos portugueses (que achavam que fosse o inhame africado) a mandioca foi reconhecida e então continuou sendo base da alimentação dos povos.

Podemos dizer, que hoje a mandioca continua sendo a base de muitas preparações conhecidas popularmentes, é o caso do da Maniçoba, pato no Tucupi, Tapioca e entre outros.

Com base nisso, podemos então afirmar de que a Mandioca é sem duvidas um patrimonio cultural do nosso povo, e um elemento na nossa cozinha que está presente de Norte a Sul do nosso país.




A Cozinha Nortista, possuem diversos ingredientes que são presença marcantes na cozinha local, como por exemplo o Feijão Manteguinha, o Bacuri, a Pupunha, o Jambu, o Cupuaçu e tantos outros.

No pará podemos encontrar o Mercado ver-o-peso, referencia cultural e visita confirmado de turista.

O Ver-o-Peso é um mercado situado na cidade brasileira de Belém, no estado do Pará, estando localizada no Boulevard Castilho Franca. Símbolo da cidade, é sua maior atração turística e a maior feira livre da América Latina. O mercado do ver-o-peso abastece a cidade com variados tipos de gêneros alimentícios e ervas medicinais do interior paraense, fornecidos principalmente por via fluvial. Foi candidato à uma das 7 Maravilhas do Brasil.
Localizado na área da Cidade Velha (Belém) e diretamente às margens da baía do Guajará, foi construído em 1625 no porto do Pirí, assim chamado na época. Enquanto um entreposto fiscal, seu nome faz jus às chamadas Casas do Ver-o-Peso, projetadas no Brasil, em 1614, para conferir o peso exato das mercadorias e cobrar os respectivos impostos para a coroa portuguesa. A partir de então foi popularmente denomindo lugar de Ver-o-Peso, dando origem ao nome do mercado, já que era obrigatório ver o peso das mercadorias que saiam ou chegavam à Amazônia, arrecadando-se os impostos correspondentes. No final do século XIX e XX, o local que temos hoje por Complexo sofreu uma série de modificações tanto funcionais quanto em sua paisagem se adaptando às necessidades e gostos da Belle Époque. Foi nessa época que houve aterramento da Baía do Guajará, amplicação do Mercado de Carne, construção do porto e o Mercado de Ferro.
O mercado faz parte de um complexo arquitetônico e paisagístico que compreende uma área de 35 mil metros quadrados, com uma série de construções históricas, dentre elas o Mercado de Ferro, o Mercado da Carne, a Praça do Relógio, a Doca, a Feira do Açaí, a Ladeira do Castelo e o Solar da Beira e a Praça do Pescador. O conjunto foi tombado pelo IPHAN, em 1997.


Mercado ver-o-peso em Belém do Pará




Para entender um pouco mais da cozinha nortista, veja este video da serie de reportagens exibida pela rede Record de televisão sobre a Cozinha Brasileira que segue neste link





Como prometido, segue então duas receitas da Cozinha Nortista


FAROFA DE BANANA DA TERRA E CASTANHA DE CAJU 

Ingredientes:

20g de bacon cortado em cubinhos
1 colher (sopa) de manteiga
½  cebola média picada
1 dente de alho picados
1 colher de café  de caldo de carne
1 banana da terra picada
20g de azeitonas verdes picadas
2 xícaras (chá) de farinha de mandioca (biju)
30g de castanha de caju triturada grosseiramente
Salsinha picada à gosto

Modo de Preparo:

=Frite o bacon em sua própria gordura até que esteja bem dourado. Acrescente a manteiga e doure a cebola e o alho.
=Junte o caldo de carne  e misture bem até que dissolva. Acrescente os demais
ingredientes.
=Sirva como acompanhamento.



PEIXE NA FOLHA DE BANANEIRA
 Ingredientes:
Filé de Filhote – 200 g
Sal refinado – q.b.   
Coentro fresco – q.b.
Folha de bananeira – 1 unidade
Azeite de oliva – q.b.
Limão Tahiti – 1/2 unidade
Papel alumínio (para forrar a assadeira)

Modo de preparo:
  • Cortar a folha de bananeira em retângulo , diminuir o dorso central e chamuscar no fogo.
  • Temperar o peixe com sal, limão, passar o azeite, salpicar coentro e enrolar na folha de bananeira, que foi limpa na largura e tirada do caule central, e cortada
      como um retângulo. Queima-se o retângulo na boca do fogão para dar a quebra  da fibra, e  poder dobrar a folha com elasticidade. Usar a parte do avesso para colocar o peixe.
  • Levar ao forno 150 C por mais ou menos 15 minutos ou até o peixe estar cozido, forrando a assadeira com papel alumínio.
  • Servir com molho de jambu, (ou ingrediente que seja mais parecido; taioba, espinafre)
MOLHO DE JAMBÚ
(é servido frio) Pode também ser substituído pelo Pesto.
 Ingredientes:
Jambu aferventado picado – 3 colheres de sopa (substituir por taioba ou espinafre)
Cebola brunoise – 60 g
Coentro fresco picado – 2 colheres de sopa
Cebolinha fresca picada – 2 colheres de sopa
Azeite de oliva – q.b.  
Limão tahiti – q.b.
Sal refinado – q.b.
Pimenta do reino preta moída – q.b.
Modo de preparo:
  • Suar a cebola no azeite.
  • Colocar o jambu e refogar rapidamente.
  • Resfriar e acrescentar os outros ingredientes.
 




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